Veja quem é chapa-branca

domingo, 30 de setembro de 2012

Eduardo Guimarães

http://goo.gl/uUwJZ

A esposa chega do dentista irritada. Ao adentrar pela porta do apartamento, já vai dizendo que me trouxe "a Veja" a fim de que eu "faça alguma coisa" (?). Antes que possa dizer que não entendi nada, estende a edição de 3 de outubro da Veja São Paulo – ou "Vejinha".

Para quem não sabe, "Vejinha" é uma revista adicional que vem encartada na revista Veja. Versa sobre a capital paulista. Oferece sugestões de restaurantes, cinema, teatro, reportagens sobre a cidade e, claro, muita propaganda.

A capa da revista resume o conteúdo da matéria a que remete. O assunto principal da edição vem em uma matéria rançosa que se desmancha em elogios ao prefeito Gilberto Kassab e atribui sua impopularidade a "injustiça" dos paulistanos.

O trecho abaixo resume a matéria inteira, que só viu três pontos "negativos" na gestão kassabiana: iluminação pública, trânsito e "falta de corredores de ônibus".

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No dia 31 de março de 2006, Gilberto Kassab assumiu a prefeitura de São Paulo como um desconhecido para a maioria dos paulistanos. Podia andar na Avenida Paulista sem ser incomodado. Vice em 2004, herdou o cargo quando o então prefeito, José Serra, se candidatou ao governo do estado. À sombra política do tucano, no começo do mandato o engenheiro civil e economista de esbugalhados olhos azuis, 1,83 metro, em luta permanente com a balança e com uma vida pessoal discreta decidiu manter projetos e boa parte da equipe de Serra. Sua gestão ganhou luz própria e reconhecimento popular quando emplacou, em 2007, uma lei corajosa que iria revolucionar a paisagem da cidade. Com o objetivo de reduzir a poluição visual, a Lei Cidade Limpa baniu os outdoors e painéis das ruas, além de estabelecer regras duras para letreiros de estabelecimentos comerciais. Empresários e publicitários tentaram derrubar a medida, sem êxito. Em seis anos, 3,4 milhões de anúncios e placas foram retirados e 216 milhões de reais arrecadados em multas. A iniciativa mereceu destaque até no jornal The New York Times e, recentemente, recebeu um prêmio na Alemanha. Lei na qual quase ninguém botava fé, ela pegou (…)

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O aspecto bizarro da matéria reside no fato de que Veja é um dos grandes meios de comunicação que dia sim, outro também põem seus "colunistas" para fazer acusações a blogueiros e a uma revista semanal de serem "chapas-brancas" por verem méritos nos governos Lula e Dilma.

Há, porém, uma diferença abissal entre o que dizem a blogosfera e a revista Carta Capital e o que dizem Veja, Globo, Folha de São Paulo e Estadão quando apóiam governos: a qualidade dos governos que apoiam.

Enquanto Veja tenta convencer eleitores descontentes de que a baixíssima aprovação que dão a Kassab é injusta, quem apóia Lula e Dilma fala em nome de uma maioria imensa dos eleitores brasileiros que se diz satisfeita com os governos de ambos.

Para Veja, Kassab é um ótimo prefeito – "corajoso", "empreendedor" e que "fez mais do que todos os seus antecessores", sendo a sua popularidade ao rés do chão produto de "injustiça" por parte de um eleitorado "ingrato".

Então surge a pergunta: o que é ser "chapa-branca"? A meu conceito, é o que faz a Veja e não o que fazem blogueiros ou a Carta Capital, que, quando necessário, criticam o governo do país.

Veja defende uma gestão cujos maus resultados se refletem na opinião do povo. Aqueles que a revista que adulou tanto Kassab diz "chapas-brancas", porém, simplesmente ecoam um sentimento que elegeu, reelegeu e re-reelegeu governos federais do PT.

Aliás, dados técnicos sobre a gestão de Kassab e as de Lula e Dilma referendam a percepção popular sobre os governos "tucanos" e petistas – Kassab, apesar de não ser do PSDB, é identificado com José Serra e com o projeto tucano de poder.

Enquanto que os números mostram uma melhora incrível do país nos últimos dez anos, mostram também uma São Paulo que piora sem parar.

Todavia, números são desnecessários. Basta andar pela cidade "maravilhosa" que Serra produziu ao legar-lhe Kassab. A sujeira, a pobreza, a insegurança, a péssima educação, a saúde torturante, tudo isso o povo denuncia na avaliação que faz do governo paulistano.

Já o Brasil, esse cresce em plena crise econômica internacional – dita a maior da história contemporânea –, diminui a pobreza, reduz a desigualdade em ritmo inédito e, assim, mostra que o povo só rejeita um governo quando ele não faz sua "lição de casa".

A reportagem de Veja é vergonhosa. Uma bajulação que exibe toda a hipocrisia dessa revista, que só vê corrupção de um lado da política – apesar de corrupção ser inevitável em qualquer grupo político – e que se mostra incapaz de sequer enxergar fatos.

E há uma outra diferença entre o apoio de um lado e de outro: enquanto os blogueiros, ao menos, em sua quase totalidade não recebem nada do governo federal, Kassab despeja incontáveis milhões de reais nos cofres de uma Veja da vida.

Volto à esposa. Ela odeia política e me critica por me envolver com ela ao fazer este blog, muitas vezes em prejuízo do meu ganha-pão. Todavia, cobrou-me que "fizesse alguma coisa" contra o que diz "insulto de Veja a São Paulo". Está feito, pois.


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Três Passos, uma cidade que foi torturada pela ditadura


As histórias da ditadura e da sua política de repressão e de terrorismo de Estado voltaram a ser contadas no Brasil a partir da criação da Comissão Nacional da Verdade e de comissões estaduais e comitês da sociedade comprometidos com o resgate da memória daquele período. A ação da ditadura em cidades do interior do país é particularmente desconhecida. O economista Calino Pacheco Filho, do Comitê Popular Memória, Verdade e Justiça, conta a história da cidade de Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul, onde centenas de pessoas foram presas e torturadas, em função da resistência à ditadura na região, no início dos anos 1970.

Marco Aurélio Weissheimer

Porto Alegre - A criação da Comissão Nacional da Verdade teve como um de seus efeitos imediatos a criação, por todo o país, de comissões estaduais e comitês da sociedade civil unidos por um mesmo objetivo: auxiliar no trabalho de investigação dos crimes da ditadura e de reconstrução da memória perdida no período dos chamados "anos de chumbo". Essas comissões e comitês já vêm trabalhando concretamente para resgatar histórias perdidas e sonegadas pela ditadura e seus aliados.

Um exemplo disso é o Comitê Popular Memória, Verdade e Justiça, criado este ano em Porto Alegre a partir de uma aliança entre ativistas da área de Direitos Humanos, sindicalistas da Federação dos Metalúrgicos, movimentos sociais como MST e MPA, o Levante Popular da Juventude e estudantes de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde sua criação, há cerca de quatro meses, em articulação com outras entidades, vem promovendo uma série de atos públicos em Porto Alegre e no interior do Estado em defesa do resgate da memória do período da ditadura e da punição dos autores de crimes como torturas e assassinatos. 

Integrante do Comitê, o economista Calino Pacheco Filho destaca a opção feita por criar um espaço com uma coordenação colegiada, sem permitir contaminações com questões partidárias e eleitorais sempre presentes em anos eleitorais. O objetivo do Comitê, esclarece, é dar apoio às comissões da verdade, tanto a nacional como a nacional. 

"Essas comissões, por terem sido criadas pelo Executivo, tem algumas limitações. Elas não podem pedir, por exemplo, a revisão da Lei da Anistia, por problemas de confronto de poder (com o Judiciário). Nós entendemos que só com pressão da sociedade civil e dos movimentos sociais e que elas podem avançar um pouco mais. Nosso papel é esse. Dar respaldo, mas também tentar fazer o que as comissões oficiais não podem. A partir dos limites dessas comissões, nós tentamos avançar".

O terrorismo de Estado em Três Passos

Uma das propostas que o Comitê Popular fez à Comissão Estadual da Verdade foi promover uma audiência pública na região de Três Passos, onde foi realizado um escracho silencioso em frente ao Hospital de Caridade para denunciar que em maio de 1970 centenas de pessoas foram presas e torturadas no local. Outra proposta, feita à Secretaria Estadual de Educação, é a de colocar nos currículos das escolas de ensino médio a história da ditadura e do terrorismo de Estado. "Nós estamos elaborando uma cartilha com esse tipo de conteúdo, com uma linguagem bem acessível e usando muita ilustração, para circular principalmente entre os estudantes de ensino médio".

O ato realizado dia 28 de agosto no município de Três Passos foi um marco na recente história do Comitê. Foi a primeira manifestação realizada pelo Comitê no interior do Estado. E deve ser a primeira de muitas. A história da ditadura e da repressão nas cidades do interior é quase que totalmente desconhecida por parte da população. E, ao contrário do que alguns podem pensar, traz histórias de violência, arbítrio e perversidade tão graves como aquelas ocorridas nos grandes centros do país. 

"Três Passos tem uma história interessantíssima", observa Calino. "A Coluna Prestes passou por ali. Ela nasceu em Santo Ângelo, passou por São Luiz Gonzaga, foi acossada pelas tropas governistas de então e avançou na direção de Três Passos. Ali, a Coluna ficou encurralada de novo e submetida a seguinte alternativa: ou entrar na Argentina, ou ir em direção a Santa Catarina. A Coluna optou pelo segundo caminho e quanto chegou na divisa com Santa Catarina, houve um combate onde morreu o Tenente Portela, que era uma das principais lideranças do movimento juntamente com Luis Carlos Prestes".

Essa é uma área muito importante do ponto de vista estratégico, assinala ainda Calino, porque ela une três países – Argentina, Uruguai e Paraguai – que fazem divisa com três estados brasileiros – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Além da passagem da Coluna Prestes, mais tarde, em 1965, há o episódio da tentativa de constituir um foco de guerrilha na região, liderada por Jeferson Cardim e pelo MNR (Movimento Nacionalista Revolucionário, ligado a Leonel Brizola). Em 1965, juntamente com um grupo de combatentes, a maioria formada por ex-sargentos cassados em 1964, tomou o quartel de Três Passos e passou a transmitir, pela rádio da cidade, as notícias da ação e convocando a população a lutar contra a ditadura. "Foi uma ação muito estabanada. Eles sairão de caminhão rumo a Santa Catarina e acabaram sendo presos no Paraná. Houve um confronto onde inclusive morreu um sargento do Exército. Eles foram todos presos e o Jeferson pegou dez anos de cadeia".

A conexão com o Vale da Ribeira

Há um terceiro momento, prossegue Calino, marcado pela instalação de uma base da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) naquela região:

"O Vale da Ribeira era uma área de treinamento para enviar o pessoal para a região de Três Passos. O Lamarca viria para cá com os guerrilheiros treinados do Vale da Ribeira. A VPR organizou uma empresa de pesca ali, em Esperança, na região da Barra do Turvo (na época, Esperança era um distrito de Três Passos), e estava montando toda uma estrutura na região. Do outro lado do rio, há uma mata muito extensa que vai da Argentina até o Paraguai. Hoje ela já está desmatada em alguns pontos, mas ainda tem pontos de mata muito densa. Essa era uma área importante do ponto de vista estratégico para a guerrilha. Mas aí caiu o Vale da Ribeira e um terço do pessoal foi preso. Os outros dois terços, incluindo o Lamarca, conseguem furar o cerco e fogem. O Vale da Ribeira caiu porque caiu alguém da direção da VPR que conhecia o Vale e sabia também sobre o que estava sendo feito aqui na região de Três Passos".

Calino prossegue o relato: 

"Os militares se ligaram então que havia essa conexão, embora ainda não tivessem maiores detalhes sobre ela. No início de 1970, cai um pessoal da VPR aqui no Rio Grande do Sul e, com isso, os agentes da repressão obtêm detalhes sobre a área de Três Passos. Então, desce do Rio de Janeiro o hoje tenente-coronel reformado Paulo Malhães, que organizou a Casa da Morte (centro de detenção clandestino instalado no município de Petrópolis, Rio de Janeiro). Malhães vai para a região de Três Passos, monta um centro de tortura no quartel da Brigada e prende o pessoal da VPR e seus simpatizantes. Como a VPR tinha montado uma peixaria, eles tinham muitas relações na cidade. Muita gente, que apenas tinha contatos comerciais com a peixaria, foi presa e apanhou muito sem saber de nada do que estava acontecendo. Segundo os relatos das vítimas, esse Malhães ficava dias sem dormir, só torturando e humilhando. De dia, havia o interrogatório sem pau, ou sem muito pau, e de noite comia o pau solto". 

"Um vereador do MDB na época denunciou na Câmara que estava acontecendo em Três Passos a noite de São Bartolomeu (uma alusão ao massacre de protestantes ocorrido na França em 1572). Os gritos dos torturados eram ouvidos na cidade. O MDB tinha dois vereadores na cidade, este que fez a denúncia e o Reneu Mertz, que era militante da VPR. O Reneu também foi preso e torturado. Mais tarde, ele foi eleito prefeito e a praça central da cidade leva hoje o seu nome. Ele tem irmãs, filhas e netos morando em Três Passos. Os militares prenderam também e torturaram o comandante da VPR na região, Roberto Fortini, que inclusive participou do ato que realizamos agora".

Uma história desconhecida para as novas gerações

Para resgatar a memória desses acontecimentos, o Comitê Popular Memória, Verdade e Justiça promoveu um escracho no local que funcionou como centro de tortura – que era um quartel da Brigada e hoje é um hospital. Depois do escracho silencioso realizado no hospital, os manifestantes seguiram em caminhada até a praça central de Três Passos, onde ocorreu um ato público. A reação da cidade foi um pouco de surpresa, mas não de hostilidade, conta Calino. 

"As novas gerações não conhecem esses episódios, que não aparecem nos livros de história. E a cidade ficou muito traumatizada pelo que aconteceu. Mesmo assim, conseguimos fazer uma manifestação muito expressiva, com mais de 200 pessoas na praça. Nós vamos fazer um relatório sobre essa história e passar para a Comissão Estadual da Verdade e para a Comissão Nacional da Verdade".

Nos próximos meses, dezenas de histórias como esta provavelmente virão a público por todo o país. A criação da Comissão da Verdade instalou um espaço de debate e ação na sociedade que parece não ter volta.

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Notícias do Rio

JANIO DE FREITAS

Notícias de casa


SITUAÇÃO RARA nos eventos eleitorais, o Rio está fora das expectativas de últimos dias e das animadoras contradições entre Datafolha e Ibope. O Rio nem fala da sua eleição, mais postas as suas atenções em São Paulo do que em si. Desde os primeiros esboços do período eleitoral, o prefeito Eduardo Paes é visto como vitorioso fácil no primeiro turno.

A oposição lançou um candidato projetado por assunto, em princípio, muito atrativo para o eleitorado: a segurança urbana. Mas a oportunidade estava superada pela satisfação geral com o êxito das ocupações policiais de áreas antes sob o poder bandido. E outros fatores estavam também em campo.

A vantagem de Eduardo Paes é fruto de três peculiaridades principais. Primeira: não se ocupou, logo não se desgastou, com política. Deixou-a toda com o governador Sérgio Cabral, e aproveitou as rebarbas para a sua administração. Outra: não produziu escândalo nem se deixou tocar pelos envolvimentos de Cabral. Ainda: a massa de realizações da administração de Eduardo Paes é de fato impressionante, e restaurou o desaparecido estado de espírito do carioca.

Levantamento do "Globo" reconhece a realização de 67% do prometido por Paes quando candidato. Mais de dois terços, e não eram pequenas promessas.

Mas há também muita iniciativa, completada ou em andamento, proveniente de ideias e necessidades surgidas no decorrer do governo. As obras municipais da Olimpíada, por exemplo.

Entremeando tudo, a visão moderna de cidade e de administração, inclusive com a criação de um centro informatizado de operações já muito produtivo. Com a concepção modernizada de cidade, o centro e as áreas suburbanas receberam o que em bem mais de meio século só fora dado à zona sul.

Os motivos da vantagem de Eduardo Paes são visíveis, palpáveis e têm uma lógica independente dos habituais arranjos políticos.

Oposicionista e apoiada por numerosos intelectuais, atores e músicos, a candidatura de Marcelo Freixo fez um primeiro esforço competitivo com ajuda da comoção pública: tinha que deixar o Brasil por um tempo, forçado pelas ameaças de milicianos.

História que alimentou ou deixou engordar até que a Anistia Internacional interveio, e divulgou que apenas o convidara para uma palestra na Europa. Foi e voltou em duas passadas. Daí em diante, com campanha normal e algumas promessas do PSOL só cabíveis ao governo federal, Freixo apoderou-se do segundo lugar. Mas até agora limitado a um terço do apoio declarado a Paes.

Os demais candidatos não conquistaram presença alguma. Rodrigo Maia amparou muito sua campanha na acusação a Eduardo Paes por extinguir o programa Remédio em Casa, que distribuía medicamentos pelo Correio. É uma farsa cômica: quem extinguiu o programa foi o próprio pai de Rodrigo Maia, o então prefeito Cesar, agora reduzido a triste candidatura a vereador.

O PSDB trouxe contribuição ainda mais notável. A propaganda do minúsculo Otavio Leite no horário eleitoral expõe um apoio de peso e convicção: "Vou votar acreditando no Rio. Vou votar Otavio Leite". Se esse será seu voto, ou Fernando Henrique Cardoso transferiu o título para não votar em José Serra, ou mente sem a menor cerimônia (eu quase disse pudor).

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Re: [menteestrategica] OPINIÃO DO PRESIDENTE DO IBOPE - Geraldo Almendra


Em 30 de setembro de 2012 11:43, <deoclecianademirascendino@gmail.com> - também conhecida como cunhada do Joaquim Roriz - escreveu:

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Joaquim Roriz é denunciado como chefe de esquema de corrupção no BRB

http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/06/14/joaquim-roriz-e-denunciado-como-chefe-de-esquema-de-corrupcao/

O Ministério Público do Distrito Federal denunciou o ex-governador Joaquim Roriz à Justiça do Distrito Federal como chefe de esquema de corrupção no Banco de Brasília (BRB). Segundo reportagem do jornal 'Correio Brasiliense', o esquema começou em 1999, com a designação de Tarcísio Franklim de Moura como presidente da instituição. A ação penal tramita sob sigilo na 1ª Vara Criminal de Brasília.

Na ação, os promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (Ncoc) sustentam que o grupo político de Roriz utilizou o BRB para desviar recursos de contratos públicos, lavagem de dinheiro e para atender a interesses privados. Além de Roriz e Tarcísio Franklim, a denúncia por formação de quadrilha envolve ainda outras 21 pessoas, entre empresários e ex-diretores do BRB. Esta é a primeira ação penal contra Roriz decorrente das investigações da Operação Aquarela.

Segundo o jornal, o Ncoc uniu numa mesma ação indícios de várias irregularidades relacionadas ao BRB, que resultaram em outros processos na esfera cível e criminal.É o caso de contratos sem licitação entre o BRB e a Asbace, repassados a outra entidade privada, a ATP Tecnologia e Produtos S/A, que teriam resultado em desvios de recursos. O mesmo teria ocorrido com os negócios fechados pela Cartão BRB, com dinheiro do Banco de Brasília, para driblar a exigência de concorrência. Para o Ministério Público, os crimes de peculato e dispensa ilegal de licitação seguiam a uma determinação superior, de Roriz. Dessa forma, a pedido do ex-governador, o BRB teria autorizado a repactuação de uma dívida da empresa WRJ Engenharia, decorrente de empréstimo para a construção do Residencial Monet, em Águas Claras.

O MP-DF também usou ação por improbidade administrativa a que Roriz e as três filhas, Wesliane, Jaqueline e Liliane, além de um neto do ex-governador, Rodrigo Domingos Roriz Abreu, já respondem. Nesta ação, eles são acusados de receber 12 apartamentos da construtora WRJ como propina em troca de facilidades no BRB.

Além disso, o MP retoma o caso da 'bezerra de Ouro', em que considera que Roriz foi beneficiado de forma ilegal pelo desconto de cheque de R$ 2.231.155,60, em nome do empresário Nenê Constantino. Roriz sustenta que se tratou de um negócio privado, envolvendo um empréstimo que ele pediu a Constantino para comprar o embrião de uma bezerra na Universidade de Marília.


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Candidato a prefeito de Várzea Paulista comete gafe durante debate

Rossi, do PV, diz estar 'de saco cheio' e pede ajuda a oponente para 'governar esse troço'

O Estado de S. Paulo

 

O candidato à Prefeitura do município de Várzea Paulista pelo PV, Juvenal Rossi, cometeu uma gafe no debate realizado em 14 de setembro com seus adversários. Na ocasião, ciente de que o áudio não registrava suas palavras, ele disse estar "de saco cheio" da disputa política e pediu a Luiz Antônio Raniero, o Lula (PT), a ajudá-lo a "governar esse troço".

 

A conversa foi registrada pela câmeras que gravavam o evento na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. Rossi ainda diz ao petista que não conseguiria governar a cidade e pede que seus comentários não sejam mencionados pelo adversário.

 

A coligação de Lula, porém, gravou um vídeo com a gafe de Rossi e o levou ao ar como propaganda eleitoral. A exibição ocorreu por apenas um dia, já que a coligação do PV conseguiu uma liminar para suspender a transmissão das imagens e uma ordem para que a gravação fosse apreendida. O vídeo, porém, foi publicado no site Youtube.

 

O argumento usado pela coligação de Rossi para barrar o vídeo não foi seu conteúdo, mas as regras do debate, segundo as quais nenhuma imagem do encontro poderia ser divulgada posteriormente sua realização.



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O VEREDICTO DA HISTÓRIA

sábado, 29 de setembro de 2012

O VEREDICTO DA HISTÓRIA

Por: Mauro Santayana

Cabe aos tribunais julgar os atos humanos admitidos previamente como criminosos. Cabe aos cidadãos, nos regimes republicanos e democráticos, julgar os homens públicos, mediante o voto. Não é fácil separar os dois juízos, quando sabemos que os julgadores são seres humanos e também cidadãos, e, assim, podem ser contaminados pelas paixões ideológicas ou partidárias – isso, sem falar na inevitável posição de classe. Dessa forma, por mais empenhados sejam em buscar a verdade, os juízes estão sujeitos ao erro. O magistrado perfeito, se existisse, teria que encabrestar a própria consciência, impondo-lhe sujeitar-se à ditadura das provas.

Mesmo assim, como a literatura jurídica registra, as provas circunstanciais costumam ser tão frágeis quanto as testemunhais, e erros judiciários terríveis se cometem, muitos deles levando inocentes à fogueira, à forca, à cadeira elétrica. 

Estamos assistindo a uma confusão perigosa no caso da Ação 470, que deveria ser vista como qualquer outra. Há o deliberado interesse de transformar o julgamento de alguns réus, cada um deles responsável pelo seu próprio delito – se delito houve – no julgamento de um partido, de um governo e de um homem público. Não é a primeira vez que isso ocorre em nosso país. O caso mais clamoroso foi o de Vargas em 1954 – e a analogia procede, apesar da reação de muitos, que não viveram aqueles dias dramáticos, como este colunista viveu. Ainda que as versões sobre o atentado contra Lacerda capenguem no charco da dúvida, a orquestração dos meios de comunicação conservadores, alimentada por recursos forâneos – como documentos posteriores demonstraram – se concentrou em culpar o presidente Vargas.

Quando recordamos os fatos – que se repetiram em 1964, contra Jango – e vamos um pouco além das aparências, comprova-se que não era a cabeça de Vargas que os conspiradores estrangeiros e seus sequazes nacionais queriam. Eles queriam, como antes e depois, cortar as pernas do Brasil. Em 1954, era-lhes crucial impedir a concretização do projeto nacional do político missioneiro – que um de seus contemporâneos, conforme registra o mais recente biógrafo de Vargas, Lira Neto, considerava o mais mineiro dos gaúchos. Vargas, que sempre pensou com argúcia, e teve a razão nacional como o próprio sentido de viver, só encontrou uma forma de vencer os adversários, a de denunciar, com o suicídio, o complô contra o Brasil.

Os golpistas, que se instalaram no Catete com a figura minúscula de Café Filho, continuaram insistindo, mas foram outra vez derrotados em 11 de novembro de 1955. Hábil articulação entre Jango, Oswaldo Aranha e Tancredo, ainda nas ruas de São Borja, depois do sepultamento de Vargas, levara ao lançamento imediato da candidatura de Juscelino, preenchendo assim o vácuo de expectativa de poder que os conspiradores pró-ianques pretendiam ocupar. Juscelino não era Vargas, e mesmo que tivesse a mesma alma, não era assistido pelas mesmas circunstâncias e teve, como todos sabemos, que negociar. E deu outro passo efetivo na construção nacional do Brasil.

Os anos sessenta foram desastrosos para toda a América Latina. Em nosso caso, além do cerco norte-americano ao continente, agravado pelo espantalho da Revolução Cubana (que não seria ameaça alguma, se os ianques não houvessem sido tão açodados), tivemos um presidente paranóico, com ímpetos bonapartistas, mas sem a espada nem a inteligência de Napoleão, Jânio Quadros. Hoje está claro que seu gesto de 25 de agosto de 1961, por mais pensado tenha sido, não passou de delírio psicótico. A paranóia (razão lateral, segundo a etimologia), de acordo com os grandes psiquiatras, é a lucidez apodrecida. 

Admitamos que Jango não teve o pulso que a ocasião reclamava. Ele poderia ter governado com o estado de sítio, como fizera Bernardes. Jango, no entanto, não contava – como contava o presidente de então – com a aquiescência de maioria parlamentar, nem com a feroz vigilância de seu conterrâneo, o Procurador Criminal da República, que se tornaria, depois, o exemplo do grande advogado e defensor dos direitos do fraco, o jurista Heráclito Sobral Pinto. Jango era um homem bom, acossado à direita pelos golpistas de sempre, e à esquerda pelo radicalismo infantil de alguns, estimulado pelos agentes provocadores. Tal como Vargas, ele temia que uma guerra civil levasse à intervenção militar estrangeira e ao esquartejamento do país. 

Vozes sensatas do Brasil, começam a levantar-se contra a nova orquestração da direita, e na advertência necessária aos ministros do STF. Com todo o respeito à independência e ao saber dos membros do mais alto tribunal da República, é preciso que o braço da justiça não vá alem do perímetro de suas atribuições.

É um risco terrível admitir a velha doutrina (que pode ser encontrada já em Dante em seu ensaio sobre a monarquia) do domínio do fato. É claro que, ao admitir-se que José Dirceu tinha o domínio do fato, como chefe da Casa Civil, o próximo passo é encontrar quem, sobre ele, exercia domínio maior. Mas, nesse caso, e com o apelo surrado ao data venia, teremos que chamar o povo ao banco dos réus: ao eleger Lula por duas vezes, os brasileiros assumiram o domínio do fato. 

Os meios de comunicação sofrem dois desvios à sua missão histórica de informar e formar opinião. Uma delas é a de seus acionistas, sobretudo depois que os jornais se tornaram empresas modernas e competitivas, e outra a dos próprios jornalistas. A profissão tem o seu charme, e muitos de nossos colegas se deixam seduzir pelo convívio com os poderosos e, naturalmente, pelos seus interesses. 

O poder executivo, o parlamento e o poder judiciário estão sujeitos aos erros, à vaidade de seus titulares, aos ...

TEXTO COMPLETO NESTE ENDEREÇO:




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Entrar no grupo

Olá,

Meu nome é Antônio Carlos e gostaria de fazer parte deste grupo.

Tenho dois blogs:

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FW: [resistencia-democratica] Voto de Fux desmoraliza considerações de Lewandowski




To: undisclosed-recipients@smtps.uol.com.br
From: nelsonoab@uol.com.br
Date: Fri, 28 Sep 2012 16:01:38 -0300
Subject: [resistencia-democratica] Voto de Fux desmoraliza considerações de Lewandowski



 
 
 
 
 
 Voto de Fux desmoraliza considerações de Lewandowski
 









Por Reinaldo Azevedo

Luiz Fux faz uma observação que deveria levar Ricardo Lewandowski a se esconder debaixo da mesa.

Ontem, o revisor sugeriu mais de uma vez que não acreditava na compra de votos e que a dinheirama que circulou era, afinal, caixa dois de campanha. 
   (Parte dos safados!) 
Fux lembra que não existe o crime de "caixa dois" — esse dinheiro é sempre fruto de outras transgressões.

Ao que emendou Ayres Britto: "Nunca se viu caixa dois com dinheiro público!"

E, sim!, o dinheiro do mensalão, como já admitiu o próprio tribunal, era PÚBLICO!


--
Postado por Blog da Resistência Democrática no Resistência Democrática em 9/27/2012 06:35:00 PM

 


__._,_.___


"Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada,"

(Ayn Rand)





Blog do grupo:  http://resistenciademocraticabr.blogspot.com/

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RE: [sbis_l] Edital de convocação para o 1º exame do cpTICS

Prezados, bom dia

 

Existe uma previsão para a realização do 2º (e quem a sabe até mesmo o 3º) exame do cpTICS?

 

Infelizmente não poderei paraticipar deste primeiro exame, mas gostaria, na medida do possível, de me programar para o seguinte.

 

Atenciosamente

 

Fagner Viana

 

De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de Tiago Vaz
Enviada: quinta-feira, 20 de setembro de 2012 19:03
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: Re: [sbis_l] Edital de convocação para o 1º exame do cpTICS

 

Oi Marcelo.

 

Os 5 livros da bibliografia inicial sugerida no final do edital estão conferidos!

 

1 - Biomedical Informatics: Computer Applications in Health Care and Biomedicine 

2 - The Computer Based Medical Record. An Essential Technology for Health Care.

3 - Telemedicine: A Guide for Assessing Telecommunications for Health Care. 

4 - O Prontuário Eletrônico do Paciente na Assistência, Informação e Conhecimento.

5 - Preparing for Success in Healthcare Information  and Management Systems: The CPHIMS Review Guide.

 

Achei interessante a proposta da maior parte do material ser em inglês. Fico (ficamos) na expectativa do novo material a ser publicado no site!

 

Obrigado,

Tiago Vaz


Em 20 de setembro de 2012 12:01, Marcelo Silva <marcelo.silva@sbis.org.br> escreveu:

Tiago,

 

O Anexo I, no final do Edital de convocação, já apresenta uma sugestão inicial de bibliografia. Outros materiais e documentos serão acrescentados à página do proTICS na próximas semanas, quando também ocorrerá o lançamento de um curso dirigido aos interessados no tema.

 

Abs,

 

Marcelo Lúcio da Silva

Gerente Executivo

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde - SBIS

 

 

De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de Tiago Vaz
Enviada em: quarta-feira, 19 de setembro de 2012 10:13
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: Re: [sbis_l] Edital de convocação para o 1º exame do cpTICS

 

Olá colegas,

 

esta é a primeira vez que participo da lista. 

 

Meu nome é Tiago Andres Vaz, sou o Gerente Executivo de TI do projeto AGHU - Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários, uma iniciativa do MEC em parceria com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 

 

Já li o material sobre as Competências Essenciais do Profissional de TI em Saúde e agora gostaria de saber mais sobre os temas que serão abordados no cTICS. Onde posso encontrar material para estudo, referências de bibliografia e etc? Li a respeito de e-learning preparatório para o cTICS, mas não achei nada no Google. Podem me ajudar? 

 

Desde já, me coloco a disposição dos colegas para qualquer coisa que eu possa ajudar.

 

Obrigado,

Tiago

Em 19 de setembro de 2012 06:40, Marcelo Silva <marcelo.silva@sbis.org.br> escreveu:

Caros colegas,

 

É com grande satisfação que anunciamos a publicação do Edital de convocação para o 1º exame do cpTICS, Certificação Profissional em Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde, um dos elementos do proTICS.

 

O exame será realizado no dia 20 de novembro de 2012 em Curitiba, durante o XIII Congresso Brasileiro de Informática em Saúde - CBIS 2012. As inscrições para este primeiro exame serão realizadas de 01 a 31 de outubro, através do site do proTICS.

 

Para obter o Edital de convocação, acesse: www.sbis.org.br/protics

 

 

Atenciosamente,

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

 

 

 

 

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A teoria política do pau mandado

Miguel do Rosário

Como responder a um desclassificado como Demétrio Magnoli, um ressentido que aluga sua pena para atacar, de maneira vil, um dos nomes mais estimados da ciência política contemporânea?

Uma das características mais belas da democracia é a liberdade para divergir, é a pluralidade infinita de pontos-de-vista. Quando esta é feita com elegância, representa talvez o momento mais importante de um regime democrático. O nosso modelo vem do fundador da filosofia moderna, Sócrates, que elogiava seus adversários antes de rebater, sempre de maneira refinada e respeitosa, ponto a ponto seus argumentos.

Infelizmente, a elegância socrática hoje se tornou obsoleta, e vemos os idiotas, como diria Nelson Rodrigues, perdendo a modéstia.

Wanderley Guilherme dos Santos não fez críticas ao conhecimento jurídico dos excelentíssimos ministros do Supremo Tribunal Federal (embora tivesse pleno direito de fazê-lo). Os ministros podem ser sumidades em direito constitucional, mas assim como isso não os torna especialistas em física quântica, também não os faz conhecedores do processos de alianças eleitorais ou pós-eleitorais, eleições, democracia, acordos políticos. Para Wanderley Guilherme, que já escreveu dezenas de livros sobre o tema, deve ser angustiante assistir aos juízes discorrerem sobre assuntos que não dominam e, pior, justificarem seu votos com isso.

(...)

Demétrio Magnoli representa, ele sim, a fronteira entre a submissão covarde à direita midiática golpista e a corrupção intelectual e ideológica que a acompanha. Ele não entende nada de patrimonialismo, nem de representação proporcional, nem de democracia. Seu texto é uma tentativa patética de distorcer as palavras do cientista político mais brilhante do nosso tempo, que reúne qualidades raras num intelectual: fina sensibilidade, intuição política aguçada e erudição esmagadora.

Até dá para entender que um escriba de quinta grandeza como Demétrio se roa de inveja de um pensador como Wanderley Guilherme dos Santos, com suas dezenas de livros premiados e estudados no mundo inteiro, e que, mesmo assim, mesmo realizado profissionalmente, ainda tenha disposição de entrar no campo minado das polêmicas políticas e dar uma opinião contrária ao discurso dominante na mídia. Dá para entender, e desprezar.

Ele conclui o artigo de maneira que deve ter lhe parecido brilhante: mencionar a polêmica foto em que Lula e Maluf fecham um acordo eleitoral para ampliar o tempo de TV de Haddad em São Paulo. Wanderley explica, em sua entrevista, que o partido de esquerda da Suécia se manteve no poder, por mais de trinta anos, através de uma aliança com uma legenda conservadora, e conseguiu transformar o país num dos regimes políticos mais avançados do mundo. Alianças políticas, no mundo inteiro, são feitas entre forças diferentes. O governo colombiano, conservador, acaba de fechar acordo com as Farcs, marxistas revolucionárias. Churchill ganhou a II Guerra após fechar uma aliança com seu maior adversário ideológico, Stálin.

Se foi para derrotar o ultraconservadorismo tucano, o partido golpista da imprensa, e seus escribas lacaios, Lula agiu certo. E se o mais agressivo dos pitbulls da mídia recebe a missão de atacar o nome mais querido da ciência política brasileira, é porque Wanderley Guilherme dos Santos, assim como 1962 e depois em 2005, fez uma análise precisa e devastadora. Diferentemente do que aconteceu em 1962, quando suas advertências não foram ouvidas, hoje as palavras de Wanderley se espalham pelo país como um rastilho de pólvora, incendiando a verdadeira opinião pública, não aquela das cartinhas selecionadas, com o fogo de uma indignação fria, objetiva, terrível. A resposta às suas baixarias, senhor Magnoli, não virá do professor Wanderley. Virá – com um estrondo ensurdecedor – das urnas!

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OU O BRASIL ACABA COM O PT OU O PT ACABA COM O BRASIL" Acorda caboclo!

Uma ética social ameaçada por uma moral individualista

Luiz Alberto Gómez de Souza*


Há uma enorme polissemia quando se trata de definir ética e política, variando dos gregos ao pensamento medieval, de Espinosa e Kant aos existencialistas; também nas diferentes crenças ao largo da história têm leituras próprias. Por isso, por rigor argumentativo, é preciso começar por explicitar o que se entende por cada uma delas. Constroem-se definições operacionais práticas, que não impedem outras definições possíveis.

 

Por moral, entendo aqui as normas que regulam o comportamento dos seres humanos em sociedade. Ela sempre existiu, de diferentes maneiras, nas diversas culturas pelo mundo afora e normalmente expressa, nem sempre coerentemente, um imperativo de procurar fazer o bem e evitar o mal. Tem uma forte conotação individual.

 

Por ética, temos o conjunto de valores (ou contravalores) que orienta, numa determinada realidade, o comportamento social em relação à vida em sociedade, para a manutenção ou para a transformação desta. Ela vai moldar a presença na polis. Por isso a ética está intimamente ligada à política, como foi indicado desde os gregos. Num texto de 1992, Betinho escreveu: "política e ética andam sempre juntas. A questão sempre é de saber para onde e para o bem de quem". Traz uma direção teleológica, isto é, orientada aos fins.

 

Sendo a política o exercício visando a coletividade – repito, para mantê-la ou transformá-la –, ela concretiza os valores (ou contravalores) da ética num processo histórico e espacial determinado. Se a ética não se encarnasse numa política, permaneceria como princípios abstratos socialmente irrelevantes. Ora, a política é a arte de gerir a sociedade num processo normalmente longo, complexo e contraditório. Então, a ética vive essa contradição e essa imersão no real, na tensão existencialmente dramática entre o possível e o desejável. Rompendo-se a tensão numa decisão unilateral que opta pelo possível, temos a redução conservadora da direita (ou de um certo pós-modernismo), onde a ética se dissolve. Do outro lado, expressar apenas o desejável, fora do processo contingente, seria cair num mundo dos ideais sem corpo.

 

Há uma esquerda radical que, em nome de um projeto ideal, nega valor ao processo político concreto, inevitavelmente complexo e contraditório, refugiando-se numa proposta ético-política sem raízes. Mesmo dizendo-se muitas vezes marxista, não segue as lições do mestre, que indicava a necessidade de subir do abstrato das intenções para o concreto das opções e das ações. Esses dois extremos da cadeia simplificadora se tocam, uns petrificados num real avesso às mudanças, outros refugiados num idealismo que não consegue questionar a realidade contingente.

 

A ética, num comportamento social, deveria estar dirigida para o que o tradicional pensamento social cristão chama de bem comum que, no dizer de Jacques Maritain, não é uma simples coleção ou somatória justaposta de bens individuais, porém tem uma consistência essencialmente societária. Mas frequentemente esta ideia de bem comum, quando desligada dos mecanismos reais de dominação e de desigualdade das estruturas, na verdade se encolhe num bem parcial de uns poucos privilegiados. A única maneira de universalizar de fato o chamado bem comum será de colocá-lo no embate concreto na sociedade onde, para usar expressões de Gramsci, as necessidades dos setores subalternos se contrapõem aos privilégios dos setores dominantes. E aí a ética terá muito a dizer, para desocultar, denunciar e propor.

 

A moral, tal como definida acima, vai julgar os comportamentos individuais neles mesmos. Ela se aproxima da ética social reduzida ao possível e com ela pode se confundir. Nem uma nem outra questionam a sociedade em sua heterogeneidade estrutural das desigualdades. Um bom exemplo disso é a luta contra a corrupção. Não se nega sua importância – nem da chamada lei da ficha limpa – desde que integrada num contexto ético de opções políticas. Isolada, pode ser um sutil álibi para evitar entrar no debate político da crítica à realidade tal qual existe. Bastaria penalizar alguns corruptores, ativos ou passivos, e muitos setores ficariam em paz com sua consciência, sem questionar os fundamentos básicos da sociedade em que vivem. Temos aí o moralismo, que é a redução da ação política a essa moral individualista, que mascara e oculta a trama desigual da realidade social.

 

Vejamos como o moralismo foi se manifestando no Brasil, expressado basicamente pelos mesmos setores em diferentes momentos da história contemporânea. No começo dos anos 50, governo Vargas, num processo de construção da nação (do qual o "nosso petróleo é nosso" foi um símbolo), Carlos Lacerda e a chamada banda-de-música da UDN (constituída por parlamentares bacharéis de boa oratória), destilavam sua raiva azeda. Denunciavam desde um empréstimo menor do Banco do Brasil ao periódico Última Hora (que cometera o crime de não se alinhar com a mídia dominante), passando pelo balcão de favores miúdos de humildes e obtusos seguranças do presidente, para chegar à denúncia estrepitosa de "um mar de lama" nos porões do regime. Tudo isso encaminharia lideranças militares a propor o afastamento de Vargas, levando este ao gesto último de um suicídio denunciador. Lembremos como isso abalou os setores populares do país, levando Lacerda, apodado de "o corvo do Lavradio", a esconder-se para fugir da ira popular.

 

Depois tivemos o histriônico Jânio, com sua vassoura, eleito presidente com o apoio dos mesmos setores lacerdistas, mais interessado numa moral caricata de proibir os biquínis e as rinhas de galos do que de enfrentar os problemas éticos reais do país. Nesse caso, um provável estado etílico o levou a renunciar. Anos depois, tivemos o apoio desses mesmos setores ao golpe militar de 64, insistindo no tema da corrupção, agora somado ao da subversão, para evitar projetos de "reformas de base", ameaçadores de privilégios fundiários ou exigindo acesso ao trabalho e uma tributação menos injusta. Mais tarde veio o Collor da luta contra os marajás, os quais não eram vistos como um setor dominante, mas como pessoas que se enriqueciam indevidamente. Descoberto ele mesmo como sendo um deles, desta vez veio o impeachment. Boa parte do eleitorado que apoiou esses políticos e apoiou o golpe era constituída por setores das classes médias urbanas pouco sensíveis às injustiças estruturais, guiada pela grande imprensa sua aliada e mentora.

 

Vamos descobrindo assim uma opção de priorizar a denúncia dos deslizes morais individuais, a fim de ocultar o grande escândalo ético de um país das desigualdades. Uma elite atrasada e voraz, com seus meios de comunicação, envolve esses setores médios – transformando-se em seu "intelectual orgânico" -, para evitar a indignação diante dos crimes dirigidos contra os pobres, marginalizados do bem comum. Ao tocar nesse último ponto vem logo, por parte de seus teóricos, a denúncia de populismo de quem os assinala, Getúlio, Jango, Brizola, Lula e agora Dilma. No caso concreto do Brasil, soma-se a isso um preconceito dos que não conseguem suportar a liderança de um operário que não surgiu dos círculos habituais do poder. Como disse Luís Fernando Veríssimo, um simples da Silva ocupou o lugar destinado aos Bragança.

 

Chegando aos dias de hoje, há uma coincidência pelo menos suspeita entre os prazos do julgamento do chamado "mensalão" e o final do período eleitoral. Merval Pereira, epígono menor do velho lacerdismo, já abriu o jogo e assinalou com avidez incontida, a simultaneidade da possível condenação de políticos do PT, com os dias que antecederão às eleições. As punições, para ele, deveriam ter um impacto imediato nos resultados eleitorais. Mais do que isso, a sociedade seria levada a crer que, resolvendo essas tensões morais individuais, esqueceria e passava ao largo das exigências de uma ética social já aplicada nas políticas sociais do governo, hoje integrando milhões de brasileiros à produção, ao consumo e à participação cidadã. A mídia, deformando o processo no STF, foi desenhando a caricatura teatral do que seria para ela "o maior acontecimento da história do país"! E vai se fazendo de um relator – aliás nomeado por Lula, como vários outros ministros, com critérios jurídicos e não de clientela -, uma espécie de anjo exterminador, ainda que provavelmente não seja essa sua intencionalidade pessoal. Mas, já com um futuro político garantido, o elevam como herói da classe media moralista e, de forma bastante compreensível, também de uma ultra-esquerda principista. Duas vertentes que, no Rio, se unem no apoio a Freixo do PSOL, embaçando um itinerário pessoal anterior de coragem moral e de denúncia ética.

 

Não podemos esquecer que o chamado valerioduto foi construído a partir de 1998 com o PSDB de Minas Gerais, na campanha de Eduardo Azeredo, assim como antes tivéramos a privataria escandalosa dos tempos de FHC. Mas as denúncias de agora, com a revista Veja à frente de um cartel na mídia, são seletivas e tantas vezes irresponsáveis e falsas. Elas mais escondem do que desocultam. Como lembrou numa brilhante intervenção no parlamento o senador Jorge Viana, os dois últimos governos deram um crédito de confiança à Polícia Federal como órgão investigador e colaboraram para que o Supremo e o STJ ficassem cada vez mais independentes. Se hoje aparecem à luz do dia os malfeitos, é porque o aparelho do estado tem mais liberdade e independência, o que fortalece o processo democrático. Mas o mesmo senador alerta que, como anos atrás, também num momento pré-eleitoral das primeiras denúncias, há no ar uma intenção anti-democrática oculta de sonhar com um golpe branco, para sustar o processo de avanços sociais e para destruir um Lula intolerável por sua grande aceitação popular.

 

Em 2005, no começo da apresentação em conta-gotas dos escândalos pela mídia, numa tática de desgaste gradual, o PT não soube reconhecer com coragem seus erros e deformações internas. Foi quando seu presidente interino, Tarso Genro, lançou a ideia certeira e lúcida de "refundar o partido" e rever a fundo costumes e ações. Não se elegeu como presidente nas eleições internas seguintes. O PT perdeu ali uma grande oportunidade histórica, pela resistência de um núcleo duro que fora entrando na lógica costumeira dos outros partidos. Não esqueçamos que membros do PT resvalaram para velhos hábitos das forças políticas, alguns como aprendizes amadores mirins, como o secretário-geral acusado de receber um mísero Land Rover. Outros possivelmente não se desvencilharam de um passado aparelhista, de uma velha esquerda que quer permanecer no poder a todo custo.

 

Porém as velhas raposas, profissionais nessa área, chamem-se Sarney ou ontem ACM, faziam pior, mas não deixavam rastos. Já Maluf, com total cinismo, nem se dá o trabalho de ocultar seus atos. Há uma indicação inquietante que vem do Maranhão. Jackson Lago, que conquistou o título de melhor prefeito do país, foi eleito governador em 2006, numa virada surpreendente, terminando com quarenta anos de coronelismo dos Sarney. Com apenas cinco meses de governo, foi acusado de corrupção envolvendo familiares. Em 2009, o TSE anulou os votos de Jackson, o que permitiu a posse de Roseana Sarney, segunda colocada, que sempre conseguiu habilmente esquivar-se de acusações que pairavam sobre ela, a não ser no momento de um vale-tudo dentro da própria oposição, na luta por uma candidatura à presidência que poderia fechar o caminho para Serra.

 

Isso leva à necessidade de rever as políticas de alianças aéticas e esdrúxulas que, em nome de uma possível governabilidade e a alto preço, apenas servem para reforçar o clamor moralista. Melhor seria o governo dirigir-se às forças vivas do tecido social, especialmente movimentos sociais, como verdadeiros aliados e grupos de pressão da sociedade.

 

Aqui vemos, como em tantos países, a crise de legitimidade de boa parte dos partidos, que não se pode confundir com crise da democracia. Saindo de vinte anos de governo militar temos de ser muito cautelosos a respeito. Há que apelar para a sociedade, como sujeito primeiro da participação política. Com ela se poderia superar a pouca confiabilidade de uma representação nas mãos de bancadas conservadoras, como a dos ruralistas, que se elegem pelo poder do dinheiro.

 

Ainda que pareça difícil, as eleições vindouras deveriam ser o momento de uma profilaxia da política. Por isso, os setores dominantes e a mídia a seu serviço tratam, pelas denúncias moralistas, de evitar que resultados eleitorais revejam a representatividade da força hegemônica do capital. O teste eleitoral próximo poderia servir para ver se o teatro montado em torno ao "mensalão" será ou não levado em conta por uma parte importante da população. Esta sente claramente no seu cotidiano um processo de mudanças, talvez não com a celeridade desejável, mas que vem enfrentando, aos poucos, os marcos estruturais da dominação secular das elites. Aqui a política, a partir de uma ética social transformadora, poderia superar as resistências poderosas de uma moral individualista e farisaica dos donos do poder real na sociedade.


*Luiz Alberto Gómez de Souza é sociólogo

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Lista do Luiz Solano

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

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